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A Matriz GE assim como a BCG é uma ferramenta desenvolvida para análise de portfólio, todavia, ela possui uma abrangência maior. Nesse caso, a análise ocorre em relação aos negócios da organização.
Esse tipo de análise é realizado para determinar quais unidades de negócios devem receber os maiores investimentos. A matriz também pode ser utilizada para identificar quais negócios devem permanecer no mercado. Além disso, ela também é útil para auxiliar na composição de estratégias de crescimento de novos produtos e negócios.
A matriz GE corrobora com três aspectos que enriquecem a análise das unidades de negócios, a saber: a atratividade do mercado, a força competitiva e funciona com uma grade de 3x3 conforme podemos observar na tabela:
| FORÇA COMPETITIVA | FORÇA COMPETITIVA | FORÇA COMPETITIVA | |
|---|---|---|---|
| ATRATIVIDADE DO MERCADO | BAIXA | MÉDIA | ALTA |
| ALTA | |||
| MÉDIA | |||
| BAIXA |
ATRATIVIDADE DO MERCADO
Mede a atratividade da indústria, ou seja, como a concorrência está estabelecida? Quais fatores externos são relevantes? Qual o tamanho do mercado? O que demonstram as tendências? Quais são os riscos de investimento nesse setor? Como funciona a sazonalidade? Etc.
FORÇA COMPETITIVA
Mede a força competitiva que cada unidade de negócio possui. Dessa forma, mede-se a capacidade de recursos, as competências, a qualidade dos produtos/serviços, a capacidade de gerenciamento, a participação no mercado, a lucratividade, a rentabilidade etc.
As estratégias de posicionamento das unidades de negócios devem ser pautadas na atratividade do setor e nos pontos fortes da organização. Dessa forma, conclui-se que as unidades mais bem posicionadas são elegíveis para receberem os investimentos necessários.
Utilizando a Matriz GE é possível classificar as unidades de negócios, quanto aos dois fatores analisados, em três grupos: atratividade e força competitiva alta, média e baixa.
Note que são os três cenários mais relevantes, depois da análise e as respectivas ações seriam, respectivamente: 1. Atratividade e força competitiva alta: investimentos na unidade. 2. Atratividade e força competitiva média: manutenção da unidade. 3. Atratividade e força competitiva baixa: remoção do portfólio.